Resumo do Racha - 03/04/2010 - Por Marcelo Funa

Sábado de Aleluia ou Sábado Santo. Assim é conhecido o dia que antecede a Páscoa. São vários os costumes que envolvem esta data. Na tradição católica, por exemplo, não se celebra a Eucaristia, também denominada de “Comunhão, Banquete Sagrado, Pão dos Anjos...”. Sabendo disso, nosso amigo “ecumênico” Leite, não compareceu a pelada. Muito religioso, o maior babaca do racha reservou a manhã de sábado para fazer o único sacramento permitido no catolicismo: A confissão (pra esposa é claro). Por conta disso e da piranhagem nas últimas votações, ele já está eleito o “Papal” Mandado da semana. Outros submissos também não comparecerem, mas por conta da semana Santa, contarão com minha compaixão. 

Porém, não foram só as ausências que merecem destaque nesta resenha. O racha deste sábado marcou a ressurreição de Willians, Baiano e Marcio. Se bem que no caso do Marcio, não posso usar este termo, já que ele estava visivelmente morto em campo. Além deles, a pelada contou com a presença de muitos "virgens" que logo foram apelidados de: Conrado, Jucilei, ET (irmão de Zina) e um quarto que não me lembro o nome e por isso o chamarei carinhosamente de “Ninguém”. Após as devidas apresentações feitas ao final do culto, demos inicio ao nosso café. E foi entre um pão e outro que presenciamos um hábito notoriamente ligado a esta data religiosa. Ao trocar a camisa pelo colete, Babu foi flagrado com as costas toda “lanhada”. Parecia ter passado a noite com um gato ou dormido num colchão de arame farpado. Mas não foi nada disso. O clone do “Seu Madruga” ficou a madrugada de sexta para sábado participando de um ritual de autoflagelação, muito comum nas Filipinas nesta época do ano, no qual eles chamam de “Sábado Negro”.

E por falar em negro, o que dizer da atuação de Dihoguinho. O primeiro candidato à bola murcha da semana estava numa manhã horrorosa. De chuteira nova e pé descalibrado, “Five Minutes” conseguiu a façanha de sair invicto da pelada. Sem ganhar uma partida! É como diz o velho ditado: “Dias de muito, véspera de pouco”. Após meter sete gols e pedir música na semana passado, nosso amigo foi obrigado a ouvir da arquibancada o coro da torcida: “...Pegue o controle que Dihogo vai começar a ganhar – No Playstation, No Playstation...” Será que o jejum de gols e vitórias estão relacionados a pratica do jejum e abstinência pregada pela igreja católica durante a semana santa? Acho que não. É só mais uma coincidência. Outro candidato a pior do racha foi Conrado. Estreando na pelada, o dublê de cantor não quis saber da tradição de consumir peixe durante o feriado. Foi pro gol e de cara engoliu dos frangos enormes. Se não fosse uma data tão especial, diria até que foram dos pirus perus. E para que a galera não tire conclusões a respeito da qualidade futebolística do rapaz, ele fez questão de esclarecer: “Não sou tão ruim assim. Apenas estou sem ritmo de jogo”. O terceiro candidato a judas bola murcha foi Walder.  É verdade que no que diz respeito a futebol, tivemos gente pior, embora ele também não tenha jogado porra nenhuma. Todavia, Pancho protagonizou uma das cenas mais vergonhosas da história do Pecadão. Cansado de levar sacode,  Walder pediu que Bruno (que estava de fora) agarrasse quando chegasse a vez dele ir pro gol. A armação não deu resultado e ele resolveu proceder de outra maneira. Numa atitude covarde e antidesportiva, “expulsou” Frodo do time. Contudo, o chocolate foi inevitável e ele acabou se “frodendo”.  

Depois de conhecermos os  três candidatos a serem malhados votados na enquete para pior do racha, vamos a indicação dos melhores. E como não podia deixar de ser, eles saíram do mesmo time. Taticamente perfeita, a equipe comandada por Maurição, não tomou conhecimento dos adversários e  antecipou a Páscoa de muita gente.  Inspirado, o Homenzinho azul dos cotonetes Johnson cansou de deixar companheiros na cara do gol. No seu repertório estavam toques rápidos, canetadas humilhantes e é claro: belos gols. Outro que mereceu destaque e logo indicação foi Willians. Com um fôlego de dar inveja aos maratonistas quenianos, o homonimo do jogador rubro-negro, foi visto correndo em todos os lados do campo. E pra finalizar, completa a lista de melhores da pelada o goleiro Alexandre que como todos já sabem, basta encher de lama o gol próxima a selva  que ele pega tudo.  

Bom, é mais ou menos isso aí. Mas antes de terminar, quero compartilhar com vocês que a cadeira do Rodriguinho saiu através da AFR. Na segunda-feira ao leva-lo a Fisioterapia, eu e a Ana (mãe dele) fomos surpreendidos com a informação que a cadeirinha dele tinha chegado. Nó sábado eu explico melhor como foi. Um beijo a todos e até lá.