RESENHA DO RACHA DE 27/03/10 (PANCHO)

Manhã de sábado é sinônimo de racha para nós que temos sangue de peladeiros correndo nas veias, mesmo que esteja fazendo 50 graus à sombra como foi nesta última pelada. Sol castigando a carcaça, mas a rapaziada agüentou firme e tivemos mais uma vez um bom futebol praticado, com exceção de um time molambento que vai merecer um comentário mais minucioso daqui a pouco.


Somos fominhas e ficamos doentes se não pudermos rachar pelo menos uma vez por semana, mas não é só por esse motivo que freqüentamos o Lar Batista. Compartilhar nossos problemas e aflições, agradecer por benções recebidas e orar uns pelos outros, ouvir palavras e testemunhos dos amigos como aquele trazido por Zerinho e que tanto bem fez aos nossos corações realmente nos dá injeção de ânimo pra prosseguir e enfrentar a semana que vem pela frente com mais confiança, na certeza de que seremos bem sucedidos.

Vou fazer uma revelação bombástica na intenção de corrigir injustiças praticadas na atual forma de escolha dos times. Funa me confessou que combina com Dihogo na hora de dividir os times e já tem os caras certos que os dois gostam de jogar nos seus times. Não é a toa que o 3º time, independente de quem o esteja escolhendo, sempre fica mais fraco salvo algumas exceções. Geralmente é Bruno Tanajura que leva fumo nessa história, como comprovado no racha passado. Aquele time que citei no início foi justamente o que, pela primeira vez na história do nosso racha no Lar, perdeu todas as quatro partidas que disputou. Tenho que citar o sexteto porque estes farão parte dos indicados ao bola murcha da semana, são eles: Bruno, Babu, Xitó, G.I. Joe, Marcos Alcino e Marcelão. Os caras não acertavam nada e se tornaram presa fácil para os outros dois times que não tiveram piedade e esculaxaram os otários. Babú chutou duas bolas no matagal que foi preciso usar um GPS pra localizá-las, Xitó irreconhecível não conseguia trocar um passe sequer, Bruno nós estamos tentando convencê-lo a se fixar de vez no gol, G.I. Joe nem golpes de foice que é o seu forte conseguir desferir, Alcino parecia que carregava trezentos quilos em cada perna e Marcelão, como sempre um show à parte, protagonizou a cena mais hilária da pelada quando tentou correr em diagonal pra chutar uma bola, no que tropeçou nas próprias pernas e foi capotando até parar com a cara a milímetros de distancia daquela mureta que fica atrás do gol, de onde demorou uns 5 minutos pra se levantar, causando um frisson incontrolável na galera a ponto de ter que parar a pelada pra se refazer.

Para o bola cheia indicaremos alguns amigos mais acho que vai ser barbada a votação, porque Dihogo Five Minutes estava simplesmente iluminado, meteu uns 7 gols ao estilo Cabañas: Gordinho que ninguém leva fé, mas quando pega na bola causa reboliço nas defesas. Atuação impecável que contou com o auxilio de Zina e Plabito que supostamente tomaram aquele remedinho de Ricardo pra estarem correndo daquele jeito. Os dois também entram na relação dos bola cheia, juntamente com o velho Pancho e Peter, porque na hora de decidir quem seria o time que mais vitórias conquistaria na pelada, nós comemos a bola contra o time deles e demos uma aula de como se joga futebol. Lembrando também de Maurição, que apesar de estar totalmente fora de ritmo e forma meteu um golaço nesse jogo.

Espero a ajuda dos amigos nos comentários porque a gente sempre pode esquecer de algo interessante e que passou desapercebido.

Vale lembrar que sábado que vem tem pelada e estaremos tomando nosso primeiro café no Lar. Pão com mortadela e café com leite. Abraços em todos.