Resumo do Racha - 19/06/2010 - Por Pancho

LA MANO DE DIOS 

Já era de se esperar que neste sábado a galera viesse em peso. Até porque, no racha anterior a semana foi de frio e chuva e alguns frescos preferiram não se expor nessas condições, sem contar que o dia dos namorados caiu justamente no dia da pelada, o que para 19 Homens que compareceram e que foram presenteados por um dos melhores rachas do Pecadão era um dia comum como os outros, mas que para amigos como Léo Lima essa data é tão significativa ao ponto do cara utilizar todas as suas economias para alugar um chalé na Serra dos Órgãos e se isolar durante todo o fim de semana com a patroa, ou com a dona se preferirem. Nem levou celular para não ser incomodado. O castigo veio rápido demais e o nosso clone de jogador apaixonado e mandado não acertou um passe e só reclamou em campo, errou todas as jogadas e é o primeiro candidato ao bola murcha da rodada.

Dava pra sentir antes de começar a pelada que o nível não seria dos melhores. O casamento anunciado do amigo Jambrel foi comemorado pela rapaziada dos solteiros como um gol de final de copa do mundo e que pode ter influenciado na péssima atuação de alguns veteranos, como é o caso dos nossos craques Xitó e Babú. Esse último ainda debilitado pelo último resfriado (não tomou a vacina dos idosos na campanha), e que ainda tenta recuperar os 50 gramas que perdeu por conta da doença. Os dois estiveram bem abaixo do nível que podem render e por isso acompanham o banana do Léo Lima na votação do pior da pelada. A turma do Coringa veio em peso. Tinha capangas e comparsas por todos os lados protegendo o nosso vilão e nem o grito de “cuidado com o Batman”, que tanto tira o nosso amigo prumo, conseguiu assustá-lo dessa vez. 

Dihogo foi outro personagem do racha que merece destaque: Nos primeiros jogos não tava vendo a cor da bola e penava em campo. Trocou de time umas três vezes e continuava sem produzir nada. Numa delas, quando Madson se machucou, o cara deu um salto ornamental da mureta no meio da lama pra conseguir a vaga e nada surtia efeito. Era bola murcha certo, até que conseguiu descolar uma vaga no time de Bruno e se redimiu fazendo belos gols.

Nossos goleiros merecem uma citação especial. Bruno pegou demais e, pasmem os senhores, jogou uma bola redonda nos últimos rachas, metendo gols bonitos e servindo também aos companheiros. Sua estratégia de agarrar nos 1ºs jogos e entrar nos últimos rachas, quando a rapaziada já está com os pneus arriados, deu resultado. Alexandre não se conteve em apenas fechar o gol, aplicou um humilhante chapéu em Zina, dando uma cavadinha e deixando o rapaz da barba estilizada totalmente desbundado. Os dois estão na votação dos melhores.

Deixei pro final a explicação para o titulo da resenha. Deus sabe o que faz e não permitiu que o nosso velho e bom Marcelão VUVUZELA fizesse aquele gol que ele recebeu de costas e completou de calcanhar. A bola, como que por capricho, pegou altura e passou por cima do travessão. O mais interessante nessa jogada e que chamou a atenção de todos, foi a atitude do nosso repórter preferido. O cara vibrou como se tivesse feito um gol de placa, o que provocou um frisson na galera que assistia aquela cena hilária. Aquela mão misteriosa nos poupou das cornetadas que com certeza nos incomodariam por muito tempo.

É isso rapaziada! Espero os comentários dos amigos que sempre servem de complemento para as resenhas. 

Abraços.